quinta-feira, 21 de abril de 2011

CARYBÉ E O GRANDE MURAL DOS ORIXÁS



CARIBÉ E O GRANDE MURAL DOS  ORIXÁS


Olá   o Museu Afro Brasil, vai prestar homenagem neste mes de abril aos  Deuses Afro,
Em homenagem ao centenário de nascimento do artista Carybé o Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo inaugura no próximo dia 28 de abril, às 19h30 duas exposições Deuses D’África – Visualidades Brasileiras e Grande Mural dos Orixás – Carybé, apresentando  19 painéis vindos de Salvador (BA) para o evento comemorativo. Com curadoria do artista plástico e Diretor-Curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo, as exposições fazem parte da programação que o museu dedicará ao Ano Internacional dos Afrodescendentes (ONU) até o mês de dezembro.

28/04 a 29/05 – Exposição Grande Mural dos Orixás – Carybé - a mostra homenageia o centenário de nascimento do artista Carybé, incluindo 19 painéis representando os deuses d’África no Candomblé da Bahia, onde estão representados orixás como Iemanjá, Oxossi, Oxum, Xangô e Ogum entre outros . As obras pertencem à coleção do Banco do Brasil BBM S/A, em comodato no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia. O argentino, radicado no Brasil, Hector Julio Paride Bernabó, nasceu em 7 de fevereiro de 1911, na cidade de Lanús. Inquieto e irreverente, tornou-se o famoso Carybé. A exposição apresenta fotos de pinturas, desenhos, esculturas, ilustrações e esboços que marcaram a arte brasileira do século XX e a trajetória deste artista que viveu parte de sua vida na cidade de São Salvador, Bahia.  A arquitetura, o negro, as yalorixás, os orixás. A ele são creditadas as principais representações simbólicas e míticas do universo africano da Bahia, resultado de sua vivência e dedicação à terra que adotou. Carybé morreu no dia 2 de outubro de 1997, em Salvador.

28/04 a 29/05 – Exposição Deuses d’África. Visualidades Brasileiras a representação das divindades afro-religiosas cultuadas no Candomblé da Bahia, a partir de uma visão ampla desta representação simbólicas, une a arte de grandes artistas como Carybé, Mario Cravo Junior, Osmundo Teixeira, Zélia Pólvoa, Reginaldo e Hélio Oliveira. Para representar a arte dos terreiros, esculturas, objetos e bonecas sagradas de Detinha de Xangô e Bezita de Oxum, que foram trazidas do interior do centenário Ilê Opó Afonjá, tombado Patrimônio Histórico,  e o mais antigo terreiro de candomblé que se tem notícia, servindo de modelo para a criação de todos os outros que surgiram a partir de 1910, quando foi fundado por Eugenia Anna dos Santos (13.07.1869 a 03.01.1938), a Mãe Aninha, Obá Biyi.

http://www.museuafrobrasil.org.br/?MTc6MjM6MTJ8MzV8Tg


Norma  Reis
Jaqueline da Silva

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