quinta-feira, 7 de abril de 2011

As discriminações contra a Religião Afro




Segundo o historiador  Cristiano Freitas de Oliveira, que a discriminação a religião de origem africana persiste no país, embora ainda atraiam milhares de devotos em suas festas religiosas, como e de Iemanjá, não significam que a umbanda e o candomblé são aceitos sem restrição.
“O preconceito ainda existe porque as religiões africanas obedecem a outra lógica que não é a ocidental. Aqui existem muitos embates, até porque Salvador é considerada uma Roma negra”, afirmou à Agência Brasil em referência a presença marcante da cultura e da religiosidade africanas na capital da Bahia.
Para Oliveira, “Ela é também profana. As pessoas vão também para beber e comer, mesmo que elas não tenham consciência de que isso também é uma herança africana. Todo rito da África e do candomblé é festivo. Até os ritos fúnebres são festivos.”. Segundo explicou o historiador, Iemanjá representa um símbolo do mar e é considera um orixá importante por ser considerada a mãe de várias outras entidades espirituais. Nesta data, oferendas de diversos tipos são levadas às águas em agradecimento e reverência ao ser a quem se credita o domínio dos rios e mares e do oceano.
Sendo assim o historiado deixa claro que apesar da permanência de marcas discriminatórias, Oliveira avalia que hoje as manifestações religiosas ganharam mais espaço na sociedade brasileira.
“O debate hoje sobre religiões de matrizes africanas é muito mais aberto. Há 20 anos, minha mãe não poderia usar uma conta ou uma guia de seu orixá no pescoço com tanta liberdade como eu faço hoje. O olhar era muito mais enviesado. Mas ainda há muito o que se fazer”, conclui.



Resumo tirado do artigo no site:
http://www.socialismo.org.br/portal/identidades-racismo/204-noticia/202-religioes-afro-brasileiras-continuam-discriminadas-afirma-historiador



Grupo
 Norma Reis
Jaqueline da Silva

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